01 julho 2011

2011.07.01 - De Mora a Vimieiro

Ecovia 1 - De Mora a Vimieiro,
45 kms por estradões, linhas de ferro desactivadas e duas vilas alentejanas cheias de tradições: Pavia e Vimieiro

O dia começou ainda ontem, com a viagem por expresso até Mora, onde tinha terminado em Maio último, por lesão muscular. Foi aqui que dormi esta noite, numa creche desactivada, com todas as condições para ser transformado num "Albergue de Ciclistas", uma espécie de pousada low cost para ciclstas

Eram 6:15h da manhã quando o David, o Pedro e o Miguel apareceram, para me fazer companhia até Pavia. A foto do arranque, para a posteridade

A ciclovia de Mora, segregada do restante trânsito, acompanha a estrada nacional que percorre a vila. Aqui está pintada de verde

Já fora da vila, a ciclovia é sobre a berma da nacional, desta vez sem pintura.

É pela manhã que os sistemas de rega hidratam os solos dos extensos milharais que povoam esta zona do país

Aproveitando um antigo ramal ferroviário desactivado, pedalamos subindo suavemente, e quase sem nos aperceber-mos atingimos uma cota que proporciona uma boa visão sobre o Rio Raia, lá em baixo

O antigo ramal ferroviário está agora ocupa e vedado por lavradores e agricultores locais, que se apropriaram desde corredor

Por essa razão, e sem alternativa, percorremos 3 kms na EN251, sem berma e com elevado tráfego de pesados

Estradões de serventia às grandes propriedades do Alentejo

Sobreiros

Açude

A Poderosa

Em Pavia despeço-me dos meus companheiros de pedaladas, que têm de regressar a Mora. Obrigado aos 3 pela excelente companhia nestes primeiros 25 kms

E,m Pavia, um monumento insólito: uma capela construída sobre uma Anta.

Mais ramal de linha férrea desactivadam ciclável por poucas centenas de metro. Depois, o abandono e a vegetação não permitem a sua utilização

Portões e mais portões povoam esta região, com o objectivo de não deixar escapar o gado. Apesar de fechados, não estão trancados, pelo que basta abrir, passar e fechar de novo. Bem haja aos proprietários dos terrenos por os deixarem destrancados.

Silos desactivados da EPAC, ao largo da linha de cominho de ferro, também desactivada

Cercas de arame, também ppr causa do gado

Puxa-se o arame, abre-se a cerca e torna-se a fechar:)

Coelhos e lebres: uma visão que ao fim de alguns minutos passa a ser normal. Corridas repentinas à frente da bicicleta e saltos elegantes fazem destes animais uma visão divertida 
Mais portões para abrir e fechar

É bom mesmo fechar, que aqui há gado

Estradão entre corredores "corta-fogo"

Paragem para descanso

Bird waching ... sem o querer

A Poderosa no Alentejo

Parte final antes de chegar ao Vimieiro, por Nacional

Lanche: couratos, torresmos grelhados e pão alentejano

Para jantar: bochechas de porco. Uma delícia !!!

Roteiro para breve.

Boas pedaladas.

Paulo Guerra dos Santos

3 comentários:

  1. Fico feliz por estar de volta às pedaladas, no Alentejo, sempre muito aprazível, com o que vi dá vontade de ir também pedalar por esse Portugal fora.

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  2. A Poderosa continua muito fotogénica!

    Continuação de boa viagem, com belas pedaladas e sem lesões!

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  3. É que para comer umas "burras" de porco preto até vale a pena atravessar o Alentejo de ponta a ponta. E outras delícias que só no Alentejo existem e que tão bom quanto as saborear é descobri-las.
    E lá entre as cercas não aparecem assim uns bichinhos que gostam de marrar?

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